sexta-feira, 24 de junho de 2011

Horizonte distante

horizonte distante

A utopia evaporou, sumiu no universo conturbado dos pensamentos. As idéias perderam o tom vermelho da paixão para ficar preto, escuro - de medo, de solidão, de erros perdidos pelo caminho e resgatados pelo futuro nem tão longe assim. Sim, a dor machuca como a navalha que corta o pescoço sadio e branco. E o vermelho volta. Agora não em forma de amor ou de compaixão, mas em forma de rio, de sangue, de incertezas.

Porque enquanto muitos erram e dão um passo à frente, muitos persistem e voltam três pedras atrás. Despretensão de palavras, uma bandeira de retalhos. É só isso que passa na mente de quem não quer mais pensar. Só quer olhar para o horizonte e resgatar as palavras mal ditas. As palavras malditas num horizonte distante.

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