sexta-feira, 24 de junho de 2011

São momentos de amor, de paz e de alegria. Felicidade é ter um amor, um amor sincero, puro e verdadeiro, sem ciúmes ou egoísmo. É conseguir amar, amar todos os momentos, amar os homens, os animais , as flores  e tudo que a vida pode oferecer. É ter paz, muita paz. Felicidade  é ter  um Deus seja ele qual for, e acredita nele mais do que tudo, sentir a mão forte  em que se pode confiar. É ter  um amigo que seja de fato amigo, que nos escute nos piores momentos, que tenha paciência com nós quando ficamos depressivos e desorientados, e nos oriente, e que  também possa estar junto nas alegrias para compartilhar esses momentos. É poder estender a mão e ajudar pelo prazer de ajudar, sem jamais pensar no amanhã.
Felicidade é ser simples e gostar das coisas simples, ser justo e procurar a verdade para fazer justiça, ser humilde e procurar sempre nas virtudes. É perdoar e saber perdoar sem guardar rancor algum. É acreditar e poder acreditar nos outros, porque eles falam a verdade e estão bem intencionados. Felicidade é fazer alguém feliz mesmo que pra isso precisemos ficar tristes. Este momento, abra seu coração e ame, sinceramente ame para encontrar a paz.
 

Saudade

Melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência? – Saudade


Tenho saudade
Do sorriso tímido
Do olhar furtado
Do abraço apertado
Do carinho fingido
Do sonho acordado
Do beijo não dado
No amor perdido
Tenho saudade
Da rosa que não ganhei
Do jovem que não beijei
Do beijo que não roubei
Do amor que odiei
Como não há
O branco sem o preto
O claro sem o escuro
A noite sem o dia
O ódio sem o amor
Tristeza sem alegria
Passado sem futuro
Se presente é o que se vê
Eu preciso de você
Pra me sentir mais seguro

Artemísia

Horizonte distante

horizonte distante

A utopia evaporou, sumiu no universo conturbado dos pensamentos. As idéias perderam o tom vermelho da paixão para ficar preto, escuro - de medo, de solidão, de erros perdidos pelo caminho e resgatados pelo futuro nem tão longe assim. Sim, a dor machuca como a navalha que corta o pescoço sadio e branco. E o vermelho volta. Agora não em forma de amor ou de compaixão, mas em forma de rio, de sangue, de incertezas.

Porque enquanto muitos erram e dão um passo à frente, muitos persistem e voltam três pedras atrás. Despretensão de palavras, uma bandeira de retalhos. É só isso que passa na mente de quem não quer mais pensar. Só quer olhar para o horizonte e resgatar as palavras mal ditas. As palavras malditas num horizonte distante.